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Retinol e acne: o que precisa de saber?


A acne é uma das patologias cutâneas mais frequentes em todo o mundo, resultando de um excesso de produção de sebo, com a sua consequente acumulação nos folículos pilosos, juntamente com bactérias e células mortas. Pode-se manifestar através de vários tipos lesões, sendo que a sua cicatrização em alguns casos é um desafio.


Estima-se que a grande maioria (80 a 90%) dos pacientes que desenvolvem cicatrizes de acne têm cicatrizes atróficas, associadas a uma perda e inadequada deposição de colagénio, comparativamente a uma minoria que desenvolve cicatrizes hipertróficas ou quelóides.


As opções de tratamento atuais para as cicatrizes de acne são maioritariamente procedimentos médico-estéticos não cirúrgicos (lasers, radiofrequência microagulhada, luz pulsada intensa, peelings químicos, microagulhamento, entre outros) que podem não ser elegíveis para alguns pacientes. Mesmo realizando procedimentos médico-estéticos, é importante assegurar que o paciente associa em casa uma boa rotina skincare, adaptada aos seus objetivos.


Os retinóides são um grupo de compostos (naturais ou sintéticos) derivados da vitamina A, um dos princípios ativos mais utilizados em dermocosmética, existindo em duas formas: tópica ou oral. Dividem-se em quatro categorias: retinol, retinaldeido, ésteres de retinol (estas três existentes em vários produtos de skincare) ou ácido retinóico (apenas disponível sob prescrição). Os seus principais benefícios para a pele são a redução da inflamação, aumento da produção de pro-colagénio (percursor do colagénio, responsável pela firmeza e elasticidade dos tecidos), desobstrução de poros, regulação do crescimento celular e diminuição do fotoenvelhecimento cutâneo. Pelo seu potente efeito na renovação cutânea, são muitas vezes aconselhados em combinação com os tratamentos realizados em consultório, permitindo uma otimização de resultados.

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