
O costume de decorar pinheiros não é recente: os povos antigos tinham por hábito enfeitar árvores em datas comemorativas. Para eles o pinheiro representava a vida e a esperança, por ser uma árvore resistente que mantinha o verde e a beleza mesmo durante o Inverno. Mas esta prática não era ainda associada ao Natal (até porque este não existia).
O primeiro uso documentado de uma árvore nas celebrações de Natal e de Ano Novo foi em 1510, na Letónia. Ainda hoje podemos encontrar na praça da cidade de Riga uma placa que assinala o local exato onde o pinheiro este exposto.
Decorar um pinheiro no Natal tornou-se popular em 1846, graças à Rainha Victoria e ao príncipe alemão Albert. Quando os monarcas apareceram no Jornal de Londres com os seus filhos em torno de uma árvore de Natal, imediatamente tornou-se moda – não só na Grã-Bretanha, mas em todos os países de língua inglesa, espalhando-se depois para outras partes do mundo.
Em Portugal a aceitação da árvore de Natal é relativamente recente. Até aos anos 50 era mal vista pela população, especialmente no meio rural. Assim, durante muito tempo o presépio foi a única decoração de Natal. Contudo, hoje em dia, a tradição de decorar um pinheiro de Natal já está enraizada na nossa cultura. Para a maioria das famílias este ritual natalício realiza-se todos os anos no dia 1 de Dezembro.
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